domingo, 1 de maio de 2016

VAMOS NOS OUVIR!

É isso ae mesmo!

Hoje, dia 1 de Maio de 2016, aniversário do Suburbagem, iniciamos mais uma etapa em nossa tragetória, a produção de uma rádioweb.

Depois destes longos anos, e inúmeros formatos, cremos que chegou esta hora, na verdade achávamos que já tinha passado, mas estamos aí oficialmente agora com esta web, no momento ainda sem programação definida, porque como sabem somos do tempo da web discada, aquela que a ANATEL quer trazer de volta.

É amigos, aqui não terá jabá, não terão só meia hora por semana para sua banda ser tocada, aqui, só nos basta um MP3 que você pode nos enviar via facebook, ou comentando em nossos canais!

Ficamos aqui pensando em tudo que vivemos estes anos, em tudo que os músicos independentes passaram, e vamos trazer e propor mais esta contribuição para a vida. Acreditamos que a chance de exposição dos artistas, algo que tange muito interesse para os artistas, e que tem um custo alto e inúmeras dificuldades, pode ser potencializado com esta porta.

A vida não tem roteiros, a gente vai roteirizando ela, vendo os caminhos que rolam e o que nos faz mover. Vamos nos ouvir? então é isso, acho que o Rock tem a chance de se ouvir.

Esse é nosso presentinho de aniversário para o Rock n Roll!!!!!!




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quinta-feira, 23 de abril de 2015

SEVERE no FALA INDEPENDENTE

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“Bandas independentes precisam de agenda cheia e nunca parar de produzir material. Estamos em um cenário atual muito favorável para a realização dessas duas vertentes no RJ. E a dica é simplesmente se interessar em conhecer pessoas. Isso mesmo, sair de casa, ir aos eventos perto ou longe de você, fazer disso uma rotina saudável.

Nosso blog volta a ativa e com força total, é com grande prazer  que entrevistamos a banda niteroiense Severe.

Quatro músicos de Niterói (RJ) resolveram juntar suas ideias e vivências na cena underground para formar a Severe. O resultado foi uma ousada mistura entre instrumental grave e pesado, de afinações muito baixas nas cordas, com uma voz feminina, que proporciona o alcance de notas muito altas nos vocais. Formada em 2014, a banda possui fortes influências internacionais como Deftones, Tool e Paramore.

 

Suburbagem – Para vocês o que mais motiva a fazer rock n roll?
Severe – Pergunta difícil! Isso vem de cada um normalmente. Mas, acredito que uma coisa que todos compartilham é a identificação pelo som e pela atitude que esse gênero proporciona. Nada melhor do que bater cabeça pra esquecer os problemas, né?

11105149_1616273778648427_8773402178317673256_nSuburbagem – No Rio e em Niterói o movimento underground sempre rolou, mas muitas vezes vemos que as duas cidades apesar de perto tem dificuldade de fazer intercambio de bandas, pode ser só uma impressão nossa, vocês tem esta impressão também?
Severe – Achávamos que sim, mas depois começamos a frequentar eventos no Rio, fazer amigos e as portas se abriram. O problema é que eventos de rock em Niterói são raros. Conhecemos poucas pessoas que fazem. Nós mesmo, por exemplo, nos juntamos com a banda Lougo Mouro (também de Niterói) para fazer esse intercâmbio. Mas aí esbarramos em outro problema, que é a falta de público. Agora, estamos nos movimentando junto com várias bandas daqui para mudar essa realidade.

Suburbagem – Quando penso em rock em Niterói lembro sempre do Araribóia Rock, do Convés e dos rocks que rolavam na Cantareira, em São Gonçalo lembro muito do Bar do Blues. Como está o movimento rock de Niterói hoje em dia?
Severe – Não estamos muito por dentro do que tem rolado em São Gonçalo, mas em Niterói já está rolando uma movimentação de bandas que querem fazer algo pela cidade. Aqui o rock autoral não tem sido muito valorizado, infelizmente. Mas esperamos contornar essa situação, a exemplo do que vem ocorrendo na correria das bandas independentes do Rio. O que podemos garantir é que não faltam bandas boas em Niterói.

Suburbagem – Queríamos abordar um pouco sobre o trabalho de vocês mesmo, Nero por exemplo, é uma música com uma letra muito bem trabalhada e arranjos fortes. Como funciona a composição e criação na banda? Como é a inspiração e a produção das músicas no Severe?
Severe – Geralmente fazemos o instrumental primeiro e depois a Juliana e o Vinícius fazem a melodia. A letra é a última etapa. A inspiração vem naturalmente das experiências e vivências cotidianas. No nosso EP de estreia, por exemplo, compilamos cinco faixas que falam sobre sentimentos ruins que podemos ter a qualquer momento. Como a inveja, raiva e até a perda de esperança.

Suburbagem – No mundo alternativo somos todos praticamente obrigados a ter dupla ou até tripla função pra mantermos uma banda de rock ativa, mas isso não tira qualidade nos trabalhos. Queríamos saber de vocês um pouco sobre isso, é fácil estudar, trabalhar e ter banda?
Severe – Nem um pouco fácil, mas a gente faz o que pode. Todos trabalham e a maioria estuda ainda. Fica difícil conciliar nossos horários e, por causa disso, nosso baixista passou quase 1 mês sem tocar com a banda, perdendo inclusive nossa primeira viagem para fora do Estado. Ele ficou um pouco triste por não está conosco, mas entendeu que era preciso. Foi muito bem substituído pelo nosso amigo Alexandre ‘Peruca’ Stankevicins, da Besouros Verdez.

Suburbagem – Perrengues são inevitáveis, queríamos saber com vocês qual o pior perrengue que a banda já passou em um evento?
Severe – Justamente nessa viagem para Minas! Resumindo bem: 5 pessoas, 10 horas de viagem, carro cheio e ainda 70 km de chão de terra como cereja do bolo. A estrutura do palco tava linda, havia uma galera boa presente e a Severe seria a penúltima banda a tocar. Estávamos bastante animados! Mas aí no início da terceira música ouvíamos só os amplificadores e a bateria. Foi aí que percebemos que o nosso som havia sido cortado. O motivo foi uma falta de comunicação entre a produção, polícia e equipe de som contratada. Foi complicado passar por aquilo tudo pra chegar lá e só tocar duas músicas!

Suburbagem – Se vocês pudessem dar uma dica pra galera que está no independente e alternativo, qual dica vocês dariam?
Severe – Bandas independentes precisam de agenda cheia e nunca parar de produzir material. Estamos em um cenário atual muito favorável para a realização dessas duas vertentes no RJ. E a dica é simplesmente se interessar em conhecer pessoas. Isso mesmo, sair de casa, ir aos eventos perto ou longe de você, fazer disso uma rotina saudável. Nada melhor do que conhecer a galera de outras bandas, produtores, pessoas que trabalhem com audiovisual e todo mundo relacionado a este mundo do rock independente que tá fervilhando por aqui. Acreditamos que este é o ponto de partida para seu trabalho fluir atualmente.

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Suburbagem – Vocês acabaram de gravar um EP maravilhoso, quais as metas e sonhos daqui pra frente?
Severe – Sonhos são vários, né? A longo prazo seria tocar no Rock In Rio 2017, turnê na Europa, concorrer ao Grammy ano que vem e por aí vai... hahahahaha Brincadeiras à parte, nosso próximo objetivo é terminar as gravações do clipe de “Nero”. Será o primeiro da banda e estamos bastante ansiosos. Também estamos compondo novas músicas. Ainda não sabemos quando ficarão prontas, mas será breve! Pretendemos começar novas gravações ainda este ano.

Suburbagem – Deixamos aqui o espaço livre para falarem o que quiserem sobre o assunto que quiserem.
Severe – Precisamos MUITO aproveitar este momento que o rock autoral vivencia na nossa cidade (e em toda a região metropolitana). Independentemente de coletivos e ideais, o que está acontecendo é muito especial e há tempos não se via algo assim. Quando dizemos “aproveitar” não é apenas visando a própria carreira, mas também curtir essa gama imensa de produção artística genuína dentro do estilo e espalhá-la para o máximo de público potencial. Certamente temos muitas bandas e pessoas para conhecer e acompanhar pertinho da gente. O rock voltou pra casa, pro underground. E é aqui que ele vai se sentir bem para evoluir pro topo novamente.

O suburbagem agradece a banda Severe, que se apresenta dia 25 de abril junto com a banda a Torre e Intrépida no evento Suburbagem a arte pela ótica do subúrbio. Querem conhecer um pouco mais da banda? curtam a fanpage, vasculhem o site, entrem em contato. Severe, de Niterói para o mundo, porque nada é melhor que o independente!

CURTAM SEVERE EM :  SITE   FACEBOOK  YOUTUBE  SOUNDCLOUD INSTAGRAM 

 

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

DRENNA ROCK NO FALA INDEPENDENTE


Hoje o blog do Suburbagem tem o prazer de trazer uma entrevista das mais cativantes (não menosprezando todos os que foram entrevistados até então), trazemos uma banda que desafia muitos dos mitos de nossas vidas, o que é sucesso, é possível viver de música, como compor, qual o caminho que podemos trilhar?  

Fundada no ano de  2006, o projeto formado pelos músicos (Drenna, vocal e guitarra, Rodrigo Pex – Guitarra, Roberto Maná – Baixo e Milton Carlos - bateria) a Drenna consolida-se no cenário rock nacional com muita expressividade, e nos ensina que é possível ser independente também deve ser assimilado a ser profissional, hoje o FALA INDEPENDENTE entrevista DRENNA.


FALA INDEPENDENTE – Hoje a Drenna tem um trabalho consolidado e vive de sua música,  o que é uma grande vitória para todos nós que convivemos neste meio, gostaria que vocês nos contassem um pouco de como foi o início deste processo até chegarem a conseguir esta consolidação.

DRENNA – começamos em 2006.
Quando marcamos nosso primeiro show, nem existia uma banda, ela se formou um dia antes da apresentação e deu tão certo que resolvemos continuar. Começamos a tocar em todos os lugares possíveis, independente das condições, aprendemos a nos ouvir mesmo quando isso era praticamente impossível,  mas tínhamos o motor que nos impulsionava e que ainda nos impulsiona: a vontade de estar tocando rock, e fazendo um trabalho honesto, verdadeiro.
Nosso próximo passo era gravar um disco, já tínhamos gravado um demo mas queríamos gravar um disco com qualidade de áudio excelente, então buscamos um estúdio no qual pudesse nos proporcionar um bom suporte.  
Foi quando nos foi apresentado o estúdio “Observatório de Ecos” do músico Marcelo Yuka. Gostamos muito da energia do lugar então decidimos que teria de ser aquele estúdio, e assim foi.
Começamos 2010 com o disco finalizado e fomos pra estrada a fim de divulga-lo.


FALA INDEPENDENTE -  Um dos grandes símbolos de referência que a DRENNA deixa para nós músicos é o exemplo de que sim, somos capazes de viver de música com nossa própria estrutura, algo impensado em tempos atrás onde quem estava fora das grandes gravadoras tinha que procurar outro meio de ganhar a vida. Gostaria de saber de vocês, quais as vantagens vocês veem em ser seus próprios patrões?

DRENNA –  Acredito que sempre existiu a possibilidade de viver de música mesmo sem gravadora, o maior exemplo disso é a banda Velhas Virgens. Acho que o maior problema está na visão de sucesso que a maioria das bandas têm. É importante se perguntar o que realmente é sucesso?  Muita gente desiste no meio do caminho por que está esperando o grande boom. Toda estrutura se conquista quando não se está preocupado com o tal grande boom e quando o maior objetivo é continuar caminhando e buscando crescimento.


FALA INDEPENDENTE – Sabemos que apesar de valorizar a força do independente que ainda existe muita força nas grandes gravadoras, Apesar de hoje podermos contar com uma gama de produtores, assessores de imprensa, pequenos estúdios e selos que permitem a uma banda construir carreira por suas próprias decisões, gostaria de saber na opinião de vocês o que as grandes gravadoras ainda tem a oferecer que vocês consideram que neste cenário independente não conseguimos suprir.

DRENNA –  As gravadoras hoje em dia não são mais como eram antigamente.
Naquela época se uma banda assinasse com uma gravadora, pronto, “todos os seus problemas estariam resolvidos”, hoje em dia, mesmo que a banda assine com uma gravadora, ela precisa continuar a trabalhar seu nome, por que ter gravadora não garante nada.  
Mas ainda acho que elas possuem o poder da mídia nas mãos.
O mais difícil de ser independente é a divulgação em massa.


FALA INDEPENDENTE -  a DRENNA quebra um mito, o de que apenas ligado a uma grande gravadora uma banda consegue correr um país e se sustentar disso,  o que vocês acham que falta para as bandas que almejam construir uma carreira e viver disso fazer?  Quais são os erros mais comuns que bandas independentes costumam cometer, onde elas podem melhorar na opinião de vocês?

DRENNA –  Não existem erros. Acredito apenas que cada banda tem o seu foco, Hoje em dia existem muitos nichos, é importante encontrar o seu, tocar e se divulgar pra essa galera. Não é fácil, nada é, mas tem que ter muita vontade e perseverança.
É claro que a banda precisa ter dedicação, é importante que cada membro se esforce pra melhorar sua habilidade no instrumento e que estejam ensaiados a fim de ficar com o som bem redondo.
Sabemos que o canal mais usado pra divulgação de música alternativa é a internet, então é importante que a banda não poupe esforços pra se divulgar, ter uma boa página na web, vídeos, fotos...
Ser independente é isso, é o “faça você mesmo”.

FALA INDEPENDENTE -  falando um pouco de técnica musical, as músicas da DRENNA  são altamente coesas,  apesar da virtuose musical de todos os componentes da banda, as músicas não possuem excessos, são diretas, de bom gosto e com a típica pegada do rock pop (mais pro rock que para o pop) como funciona a composição das músicas para vocês, na opinião de vocês, até onde florear uma música, usar de todos os artifícios de solos e licks possíveis torna a canção boa ou não?

DRENNA – No nosso primeiro cd a ideia era que a mensagem fosse passada de forma direta. E assim foi. Não sei se será assim no segundo, estamos trabalhando mais os arranjos.
Não acho que colocar milhares de frases fará com que a música soe melhor, é bom tomar cuidado para que a música não vire um Frankenstein.
Independente da qualidade técnica de cada músico é importante tocar para a música, e ter a sensibilidade para saber o que ela pede.


FALA INDEPENDENTE –  Quando a banda recebe um convite para tocar em algum lugar ou algum tipo de evento específico,  do que a DRENNA não abre mão em hipótese nenhuma e por que?

DRENNA – Não abro mão de tocar antes das 00:00. Gosto de ver o público empolgando, impressão que me dá, é que mesmo que a galera agite pra mim depois das 00:00 não é a mesma coisa. Pode ser loucura , mas sei lá. Prefiro apenas que seja antes.
Não somos uma banda exigente, queremos dar o nosso máximo e fazer o show pegar fogo.


FALA INDEPENDENTE -  Deixa aqui o recado da DRENNA pra galera, essa turma ae que tá tocando, que está começando, que está mantendo projetos e sonhos, o que vocês tem a dizer a essa galera toda, aproveitem e deixem também ae o contato de vocês links para o trabalho, fanpages, façam e escrevam o que quiserem, vale até xingar a gente, manda ver ae.

DRENNA-  o que eu tenho a dizer é: se você quer realmente seguir o caminho da música, estude, procure ser bom naquilo que se propõe a fazer e não tenha medo de arriscar mesmo quando parecer ser perda de tempo, invista e veja o que acontece.

Convido a todos a escutar nosso som e para assistir a um show sem rótulos ou preconceitos. Visitem nosso site: www.drenna.com.br




Suburbagem, porque nada é melhor que o independente.

Dia 2 de Março de 2013 o palco do Suburbagem estará retornando, com todas as forças, no espaço cultural casa do artista independente a partir das 20:00 horas.

Vamos juntos.
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domingo, 2 de dezembro de 2012

E que venha o ano de 2013


Chegamos ao fim de um ano, e um encerramento que para nós do Suburbagem foi muito representativo, pois foi um término com cara de início.

O Suburbagem deste dia 01 de dezembro de 2012 iniciou este novo processo de um evento feito por bandas e para bandas, totalmente desenhado pela banda Catillinárias, trouxe até nós três apresentações altamente impactantes, das bandas Catillinárias, Trash no Star e Milhouse.

Em um clima muito bom de atuação só temos a agradecer a estas três bandas que fizeram a noite do Suburbagem ser um presente para quem pode assistir.  Nossa meta do ano se cumpriu, vivenciamos grandes momentos, grandes perrengues, grandes evoluções, tivemos em nosso palco muitos artistas que fortalecem em nós a certeza de que o rótulo underground no sentido de bandas que estão abaixo do patamar que deveriam estar é um mito, pra não dizer uma falácia.

Trouxemos sempre em nossa vida a qualidade dos artistas que passam por nosso palco, não só tecnicamente mas a qualidade humana também, pessoas que respeitam e cooperam que entendem que acima da música, da cena, do rock, existe a amizade e o respeito, e isso é o rock, o rock se trata antes de tudo de amizade.

Parecemos um bando de loucos em dizer o que dissemos, muitos não entendem porque fazemos o que fazemos e da forma como é realizado, mesmo tendo alguns que ainda suspeitam de nossa conduta ou de nossa proposta, tivemos a certeza de que nosso trabalho deste ano foi bem sucedido, temos esta certeza pelo carinho com que todas as bandas tem tratado o evento e a gente, e assim fechamos este ano, agradecendo o dia 1 de dezembro primeiramente a banda Catillinárias que nos deu um presentão junto com o Trash no Star e o Milhouse, e agradecendo por fim a todas as bandas que tocaram este ano.

Um imenso obrigado ao MÉDIA ZERO , que sempre monta junto com o Chinfra o equipamento do evento, um abraço aos músicos do MADUROS NA MADRUGA que mesmo a banda tendo encerrado as atividades desejamos que cada um de vocês sigam firme nas escolhas e nos novos projetos; um abraço ao pessoal do K-SHOI que teve um carinho do caramba com a gente, ao pessoal do BR61 que tem nos apoiado até hoje ,  um grande abraço aos amigos do MONSENHOR que curtia o evento desde tempos primórdios e finalmente participou e engrandeceu uma edição,

Um abraço a galera do LEVANTE revolucionários de plantão abrilhantando nossa guerra fria, a turma do DOC9 banda com um som foda direto veio e deixou seu recado, ao pessoal do THE BUNKER BAND que nos empolgou com seu sotaque britânico,

Nosso carinho com a turma da banda REVOLUTIVA que além de tocar no suburbagem é uma das bandas que sempre frequenta e alimenta a cena independente, um abração ao ALGOZ  que representa e fecha junto no conceito, e ao MILHOUSE que nos traz sua psicodelia com maior gosto,

Nosso agradecimento especial também ao pessoal da banda INCAUTOS que fecha com maior força o evento e a cena independente,  ao pessoal do TAPETE RED que chegou a tira colo com a banda MON CHER e junto com o INCAUTOS completaram uma noite de Suburbagem  de alto nível,  um obrigado a banda MON CHER que caiu de para quedas no evento e tomou um esporro por ter tocado mais cover que autoral, porém não desqualificando a banda que é muito boa e para a qual esperamos em breve promover um Suburbagem com tudo que esta tem direito,

Queremos agradecer a turma que no dia 8 de setembro cantou Wilson Batista, galera do RETROVIRUS que mostrou seu trabalho autoral, banda que sempre fortalece a cena independente, mantém   ativo o blog a nova cara do rock, e que foi no ano de 2011 uma das catalizadoras do público rock n roll da região, um abraço e um obrigado a ESTER MARAK  que nos presenteou com seu trabalho de MPB, um salve ao grande  Nyl MC responsável pelo braço hip hop do Suburbagem, e muito obrigado ao angolano BARROS TOMBO  com suas canções regionais nos permitiu fazer uma viagem cultural,

Muito obrigado a turma do TATUBALA que demonstrou um carinho e um respeito muito grande pela proposta do evento e nos presenteou com um som recheado de psicodelia, um forte abraço aos camaradas do NA SALA DO SINO que mesmo organizando um evento na Lapa vieram participar do Suburbagem, obrigado ao CENTURIAH do grande batera Tatu que é um músico da história da suburbagem e por isso deixamos todo o nosso respeito,  e um abraço a galera do CADILLAC 77 que também sempre tem fechado com a proposta e com a cena independente,

Um forte abraço a toda a turma que cantou Vandré na lona de vista alegre, a galera do BALA N’AGULHA que retornou com toda a força e propondo sempre novos espaços e novas portas para a cena independente, a galera do GRANMOSTARDA que nem precisamos dizer que é uma das maiores bandas de rock em atividade no brasil, a galera do ALGOZ sempre fortalecendo, ao grande ANDERSON FORTUNA que engrandece os Suburbagem com suas poesias e suas canções, e ao rapper F2L que subiu ao palco com seu discurso firme  em poesia e freestyle,

Agradecemos também a banda DOMESTIC JUNKIES por ter nos presenteado com um show muito maneiro e praticamente exclusivo vide o atraso das bandas que tocariam no seu dia, ao pessoal do SOPHIA NUA que representa a história do Suburbagem ao hip-hop da Família UBS trazendo esse foco de resistência cultural e nos ensinando o que é o coletivismo na arte da música;

Queremos agradecer de forma especial e com muito carinho o pessoal do VILLANA que atravessou o estado na cara e na coragem para se apresentar no Suburbagem e fomos agraciados com um show de primeiríssima linha,  deixar todo o nosso carinho com o pessoal do LINOX, em especial ao Roberto Alves que mesmo passando por um momento difícil na vida não deixou a peteca cair,

E por fim mais uma vez agradecer as CATILLINÁRIAS por ter aceito esta proposta de produzir um Suburbagem   e ter nos presenteado com os maravilhosos shows do TRASH NO STAR e do MILHOUSE.


Este ano nos deixou muito feliz, e mais uma vez , por que fazemos isso?

Porque isso nos deixa feliz.

Obrigado a todos vocês                                                         



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sábado, 24 de novembro de 2012

TATUBALA no FALA INDEPENDENTE

Tatubala, uma banda atualmente formada por Paulinho de Castro na voz e guitarra, Flávia Cappelletti no baixo e voz e Léo Sampaio na bateria e voz, com uma longa estrada, apresenta-se com uma combinação bem amarrada entre o som pop e a virtuose, com uma pegada que remete ao progressivo nos trazendo as boas vibes de artistas como Arrigo Barnabé, Hendrix e Rush. A banda traz consigo a marca da experiência e profissionalismo musical.

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Iniciado no ano de 2001 idealizado por Paulinho de Castro e Bruno Lima, a banda  já tem uma carreira bem consolidada, tendo hoje dois clipes de divulgação, inclusive um rolando na programação da MTV e um belíssimo CD "Vírus Rádio Ativo". Quem conversa conosco hoje é Paulinho de Castro,  Tatubala  é a banda que está  conosco no FALA INDEPENDENTE.



FALA INDEPENDENTE –Tatubala  já tem uma estrada no  cenário rock  gostaria de iniciar pedindo que contasse um pouco do como é vivenciar este mundo de ser uma banda independente.


TATUBALA – Como a própria palavra já diz, não dependemos de ninguém. Desde agendar shows e ensaios, compor as músicas e fazer o repertório é conforme o pensamento da banda, sem interferência externa nenhuma. Apenas opiniões de outros, nas quais as filtramos. Logicamente não temos as mesmas facilidades de bandas do mainstream, é claro, e por sermos basicamente autoral, pra se conquistar um público leva-se um esforço à mais. Mas quem quiser estar nessa junto conosco será sempre bem vindo.



FALA INDEPENDENTE –Você me disse que dos três membros que compõem o Tatubala hoje, dois vivem exclusivamente de música, muitos dos leitores e pessoas que acompanham o suburbagem sonham com esta carreira, e por isso gostaríamos de saber,  é possível viver de música no Brasil, ou a estrada é muito árdua em relação a outras profissões?

TATUBALA – Eu, particulamente tenho minhas atividades por fora. Pelo que eu vejo na Flávia e no Léo, é como em qualquer outra profissão. As dificuldades e as concorrências existem e o jeito é se dedicar. A música no Brasil oferece vários campos, como dar aula, vender e consertar instrumentos, tocar na noite, montar um esúdio etc. O músico no Brasil realmente sofre um certo tipo de preconceito, de muitos não acharem que é uma profissão digna, mas é possível viver de música sim.




FALA INDEPENDENTE –As músicas de vocês apresentam várias camadas sonoras, o que torna a banda além de boa para se ouvir, boa  para se estudar,  e letras no bom clima das parábolas, sempre trazendo sobre visões de um mundo paralelo  ou imaginário boas mensagens  e boas lições,  gostaríamos de sabre um pouco sobre como é este processo de composição e o que vocês buscam passar em suas músicas.


TATUBALA – Não existe uma fórmula, é apenas o momento de que eu esteja vivendo e ouvindo. As vezes uma música do Tatubala começa com um instrumental e em seguida eu coloco a letra, e vice-versa. Gosto sim de falar sobre comportamento humano e mundo paralelo, remetendo este indiretamente ao mundo real. Por gostar de progressivo e coisas teatrais eu junto climas diferentes numa música só. O que deixa o restante da banda nos ensaios de cabelo em pé. Mas no fim fica bacana.




FALA INDEPENDENTE – Tirando ter tocado no suburbagem, qual foi o maior perrengue que vocês já passaram, e cite ae também umas 3 coisas que vocês realmente odeiam no cenário Independente.


TATUBALA – No suburbagem não passamos perrengue, o público gostou do show da banda, se interessou por ela, comprou discos e tudo mais. Quanto as três coisas, não é questão de odiar, e sim de não se submeter mais à elas. Como produtores que se aproveitam de bandas, obrigando-as a pagarem ingressos, quando há falta de cumprimento de horário com muito atraso e falta de organização e é lógico, a qualidade do som, que é um quesito fundamental para uma boa apresentação.



FALA INDEPENDENTE –Durante muito tempo a fórmula para uma banda estourar costumava ser (simplificando grosseiramente) gravar uma demo->apresentar a um caça-talentos->abrir show de uma banda já consagrada;  hoje temos visto muitas bandas abrindo shows para bandas consagradas e ninguém se importando, no mesmo tempo que bandas estouram repentinamente com suas músicas na internet por exemplo. Na opinião de você existe ainda algum caminho padrão para a fama? E hoje em dia que estratégias de divulgação vocês consideram importantes para aconselhar as bandas que estão aí no labor da cena independente?


TATUBALA – Acredito que não exista uma fórmula, mas sim um caminho mais fácil. Já vi neste tempo muita banda pagar outdoor, jabá em rádio, conhecer fulano de tal, pagar abertura de banda famosa e no fim não dar em nada. Lógico que o investimento ajuda, mas pode soar falso pro público. As pessoas que vão em nossos shows, o povo que aplaude e nos procura na internet pode não ser grandioso, mas é o nosso público verdadeiro, que curtiu de alguma forma sincera o Tatubala. Por não termos tanto recurso para fazer uma divulgação maior, o jeito mesmo é pelo boca-boca e as redes sociais.



FALA INDEPENDENTE – Manter uma banda independente é trabalhoso, oneroso, pouco recompensador  financeiramente, mas diga para aquelas pessoas que não entendem porque fazemos isso com nossas vidas, porque é bom ter uma banda independente de ela nos render fortunas ou não?


TATUBALA – O prazer em criar um arranjo ou a música e ter em seguida um retorno é algo muito gratificante que não tem preço. Redendo fortunas então melhor ainda! Outro dia vi uma entrevista do Ney Matogrosso, em que ele diz, que foi o único dos Secos & Molhados que fez sucesso porquê ele focava na realização e o restante muito mais na parte financeira. É lógico, que quando o negócio cresce ninguém quer se enganado e explorado à toa quando a coisa tá boa. Mas o fato de tocar suas próprias músicas é mais prazeroso, além de que o rock mantêm-se ativo ainda, pois não vive só do passado, sempre foi inovando até hoje em dia.



FALA INDEPENDENTE –Costumo dizer que o maior palco do mundo é mínimo e fica no Cavern Club, pois foi lá que surgiu os Beatles, seja num Cavern Club ou em um estádio,  para o Tatubala  o que faz um show se tornar épico e ficar marcado no coração para nunca mais esquecer?


TATUBALA – Depende da situação. Uma vez comigo, quando estudava no Villa-Lobos, os músicos que iam tocar comigo no festival de fim de ano da escola não compareceram no palco na hora da apresentação. Eu subi no palco sozinho e toquei "Cabeça de Rabo de Camarão", a galera se comoveu e em seguida ainda conquistei um dos prêmios do festival e fui carregado nos braços da galera que foi à loucura. Até hoje tem gente que estava presente no dia fica lembrando disto. Muitos me param na rua também e cantam "Chá das 5" também, outro hit que sempre é pedido nos shows.


FALA INDEPENDENTE –Pra fecharmos, deixa um recado pra galera que está começando a sonhar com banda.


TATUBALA – Procurar ser autêntico sem copiar o mais do mesmo. A influência existe e está sempre presente, mas o diferente é o que chama mais atenção. E depois disso é ensaiar quanto mais as músicas, gravar e por a cara no mundo.

Tatubala, um misto de experiência, profissionalismo e psicodelia, para quem gosta de músicas viajantes mas com extremo bom gosto mantenham contato com esta banda, que veste a camisa do evento, o Suburbagem só tem a agradecer, tanto ao show quanto a postura em relação a proposta do evento como um todo. 


FALA INDEPENDENTE – Deixa ae um contato para quem quiser contratá-los e um pouco da experiência sonora que é a música de vocês.

TATUBALA- Temos o nosso site oficial que é o www.tatubala.com . Vejam nossos videos no youtube, e como tá na moda, nos adicionem no face! Quanto ao nosso som, esse negócio de rótulos é complicado. Deixo cada um interpretar à sua maneira. Afinal, na psicodelia cada um tem sua viagem. Poxa, moro há trinta anos em beira de lagoa, e não é hoje que vou tomar rasteira de sapo.


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PRÓXIMO SHOW DO TATUBALA SERÁ EM NITERÓI NO GRANDE ARARIBÓIA ROCK  DIA 2 DE DEZEMBRO ENTRADA FRANCA – LOCAL: TEATRO POPULAR DE NITERÓI,  POVO DE NIKITI, NÃO PERCAM A OPORTUNIDADE DE VER ESTE POWER TRIO EM AÇÃO, NÃO VÃO SE ARREPENDER!!!!

abraço de todo o povo independente do Suburbagem.

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

CATILLINÁRIAS no FALA INDEPENDENTE




 
As Catillinárias hoje se apresentam como uma das principais representantes do Riot Rock suburbano Carioca,  tendo sido referencia em eventos como o sufrágio feminino e o roque pense ,  a banda começou no ano  de 2010.  Hoje se encontram estruturadas com a seguinte formação Patricia D'Elia (guitarra), Lucia de Carvalho (bateria) e Marcelle Helt (baixo).



A banda apresenta em suas cordas um Grunge rock visceral no melhor estilo de raíz do movimento, porém somado a uma pegada punk na bateria, o que proporciona um show de punch do início ao fim.

Com músicas que refletem bem o estilo Riot, a hora em que as mulheres tomam a frente no palco principal do rock n roll para apresentar em música também suas questões e particularidades. 

A banda Catillinárias existe no Rock para além e um mercado e para além do sucesso, existem em função da vida e da amizade de três mulheres que tem nas veias uma mesma paixão, tocar o Rock n Roll, e é com elas que o Fala Independente conversa hoje:



 

Fala Independente:   O que faz uma banda formada só por mulheres ser algo tão importante para vocês?

Catillinárias: Por mais que seja óbvio, garotas também podem fazer o que querem, somos livres. Cada acorde, cada grito significa um tapa na cara da sociedade.



Fala Independente: Elisa Gargiulo do Dominatrix, disse certa vez "o rock por mais que pareça revolucionário as vezes , é extremamente retrógrado e reacionário" em referencia ao excesso de machismo expresso no meio.  Gostaria de saber de vocês, como vocês vêem o tratamento dado a uma banda formada só por mulheres, já sofreram algum tipo de preconceito ou piadinhas?
 
Catillinárias: Acho que não...




Fala Independente: Por que o nome Catillinárias?

Catillinárias: Porque ninguém entende de primeira, niguém sabe o que significa e achamos legal.



 


Fala Independente: Dentro do universo do rock n roll, seja independente ou main stream,  diz ae 4 coisas que vocês odeiam muito, pode ser qualquer coisa, desde bandas, eventos, jeitos das pessoas serem, ou qualquer outra coisa relativa ao mundo rock.

Catillinárias: Banda que aceitam pagar pra tocar, panelinhas do rock onde só tocam as mesmas bandas nos mesmos eventos, roqueiros que se acham deus só porque sabem fazer um solo de guitarra... Enfim, posso falar por horas de coisas que eu odeio rs



Fala Independente: Toda banda independente sempre passa por perrengues pra tocar desde falta de condução até eventos em lugares desconhecidos ou com equipamentos estranhos, qual é o maior perrengue que as Catillinárias já enfrentou em um evento?

Catillinárias: Terem empurrado a gente pra tocar por último num evento com 15 bandas e tocar 3 músicas as 7h da manhã completamente bêbadas, com o dono do bar varrendo o chão e ninguém olhando conta como perrengue?



Fala Independente: Qual a filosofia de vida principal das Catillinárias ?

Catillinárias: Fazer rock e beber cerveja!



Fala Independente: Como vocês lidam com esta coisa de se tornarem um referencial do Riot Rock Carioca?

Catillinárias: Nós não somos.



Fala Independente: Considerando que ninguém trata os Beatles ou os Rolling Stones  ou os Ramones como uma banda só de homens, incomoda a vocês serem rotuladas como uma banda de mulheres?

Catillinárias: Não incomoda porque realmente somos uma banda de mulheres. 






Fala Independente: Quais os futuros sonhos e projetos da banda Catillinárias?

Catillinárias: Dominar o mundo.








 As Catillinárias são destas bandas que nos fazem lembrar que banda de rock não se fabrica, não existe uma fórmula pronta um padrão mágico que dê certo, o que faz o rock se manter eterno é justamente o prazer de expurgar ele de dentro de nós e dividirmos com os outros.  Assim o rock é sempre uma experiencia interpessoal verdadeira.

Quem quiser conhecer um pouco mais da banda procure pelos facebooks e myspaces da vida, também pode vir dar uma curtida no evento suburbagem que vai rolar dia 1 de dezembro em que a organização está nas mãos da banda.


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